A escolha da tecnologia ideal: dentre tantas plataformas, formatos e possibilidades, como realmente auxiliar a cultura de aprendizagem da empresa.

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Vivemos um cenário histórico no que diz respeito à desenvolvimento de novas tecnologias e, consequentemente, a descoberta de uso para a aprendizagem. Um processo de antes levava anos, agora está mais ágil e em meses novas descobertas e possibilidades são testadas. Tudo está em um movimento mais rápido e muitas vezes, esse caos informacional gera confusão na hora de tomar decisões, afinal, são tantas possibilidades, então por onde começar?

Neste cenário em constante evolução, a aprendizagem contínua e o desenvolvimento profissional se tornaram essenciais para o sucesso das empresas. Uma vez que a educação corporativa desempenha um papel fundamental, fornecendo aos funcionários as habilidades e conhecimentos necessários para enfrentar os desafios do mundo do trabalho. No entanto, a escolha da tecnologia adequada para a implementação de programas de educação corporativa pode ser um desafio.

Mais do que o conhecimento e teste de novas e possíveis tecnologias ou formatos, o movimento de troca, de escuta ativa e compreensão do cenário da empresa, dos colaboradores e suas rotinas é fundamental. Basicamente, a colaboração entre áreas é o caminho para gerar um diálogo genuíno, que descubra a melhor maneira de garantir a aprendizagem nesse cenário de mudanças e incertezas.

Os principais desafios que acompanhamos em clientes e parceiros quando o assunto é definir uma nova tecnologia para proporcionar a aprendizagem é:

  • Garantir o engajamento do time;
  • Lidar com a resistência a mudanças;
  • Garantir acessibilidade;
  • Contribuir com uma experiência fluida e que se molde de acordo com a necessidade e tempo do participante;
  • Funcionar em diferentes contextos (por exemplo, de maneira offline para times de campo em locais mais remotos).

E para que seja possível avaliar a melhor solução, levando em conta os pontos acima, separamos 5 dicas:

  • Cocrie: ofereça momentos de colaboração entre áreas e times para que suas necessidades e hábitos de aprendizagem sejam ouvidos. Aproveite esse tipo de movimento para que os próprios participantes se sintam parte do processo e das decisões, criando caminhos, formas e soluções possíveis dentro do budget e tempo desejado.
  • Conecte: partilhe seus dilemas com fornecedores, pares e áreas e descubra novas maneiras e possibilidades. Veja que para isso, é importante ter em mãos informações estratégicas da empresa como por exemplo, onde deseja chegar nos próximos anos, qual o foco, metas, objetivos. Mas é importante também, ter dados e fatos que demonstre o que os colaboradores desejam e como se comportam quando o assunto é aprendizagem. Assim, será possível conectar a melhor solução para o problema proposto.
  • Teste: realize teste com um grupo de colaboradores e tente não focar apenas na tecnologia em si (na plataforma, no formato), mas na rotina. Quais serão as atividades, a rotina exigida, o método por traz da tecnologia para que a aprendizagem ocorra na prática? Teste, observe e registe.
  • Flua: como comentamos no início desse texto, o mundo está em constante movimento. Tudo muda muito rápido, por isso, é importante que saibamos fluir no decorrer de nossos projetos. Mas o que isso quer dizer na prática? Deixar fluir está ligado à habilidade de não esperar que teremos controle sobre tudo, o que tudo sairá exatamente como planejamos. Ainda mais se tratando do uso de tecnologias e implantação de novos sistemas ou modelos de aprendizagem, é importante ter em mente que os usuários farão suas próprias regras, utilizarão de maneiras que de repente você nem imaginou. Fluir é aprender ao longo do processo, moldar as soluções para os movimentos que os usuários / colaboradores estão gerando e enxergar com bons olhos os imprevistos, o que estava fora do roteiro ou esperado.
  • Comece de novo: isso mesmo, comece de novo o processo de cocriar, conectar, testar e fluir. O processo de implantação de uma nova tecnologia, modelo ou formato de aprendizagem não deve ser estático e duradouro. Assim como o mundo muda, nossos estímulos, desejos e hábitos também mudam. Portanto, o processo deve ser constante! Tenha dados em mãos sempre que possível, para observar em tempo real os movimentos dos seus colaboradores e ditar os seus próprios movimentos.

Sabemos que a mudança de um sistema/ plataforma e criação de uma nova cultura de aprendizagem não é tarefa fácil. Seja por resistência à mudança ou por desconexão com os conteúdos e formatos, é nossa tarefa estar sempre em movimento e gerando novos e possíveis movimentos.

Lembre-se que de nada adianta pensar no ‘como’ (a melhor plataforma, a melhor tecnologia), sem antes pensar no ‘porque’. 😉 

Stella Nery

Gerente de Desenvolvimento na Movidaria. É também a maga das artes, gateira, geek e apaixonada por descobrir como ajudar pessoas.

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