3 pontos imprescindíveis para um teambuilding efetivo

Vai chegando o final do ano e, junto com ele, vem aquela enxurrada de pedidos de teambuilding com os mais variados objetivos. Áreas que se fundem, criação de um momento propositivo para o encontro de times que estão trabalhando à distância, pensar no que é fundamental para o ano seguinte ou simplesmente comemorar os resultados do período. Independentemente do propósito, um momento bem estruturado para estreitar o vínculo entre os componentes da equipe pode ser, sim, bem efetivo!

A convivência coletiva não pode ser vista de forma simplória, ainda mais considerando as variáveis de hierarquia, resultados e cultura da organização, além da singularidade que cada indivíduo traz. Criar um ambiente onde todos podem dar o seu melhor, sentindo pertencimento e relevância naquilo que fazem, depende muito das relações construídas entre seus pares, superiores e subordinados, algo que demanda intenção diária, a cada encontro face a face ou simples mensagem enviada por WhatsApp. E onde o teambuilding entra? Independentemente da maior ou menor intensidade das relações, esse momento pode sim contribuir e muito para aproximar as pessoas e melhorar a dinâmica e coesão do grupo.

Para fazer dar certo, o primeiro ponto é ter um objetivo claro, com os sinais e evidências do estado atual e o que se deseja desenvolver. São novas competências necessárias para novos desafios? É um momento de descompressão frente a um ano desafiador? Quaisquer que sejam, o que não pode ocorrer é a demanda ser “vazia”, como aquele desejo de fazer uma espécie de “oba-oba” ou simplesmente um encontro, onde o time sai se perguntando “pra quê viemos?”, com sensação de perda de tempo.

O segundo aspecto é desenhar uma experiência envolvente, com um conceito claro, que se preocupe desde a preparação até a extensão pós-evento, desenhando os touch points não apenas com um olhar racional, mas que proporcionem também sentimentos e sensações aos participantes. Pensar na história e mensagem a serem entregues é fundamental em todos os momentos, desde o texto de um simples convite, passando pelo debriefing de jogos e atividades vivenciais, até um símbolo que possa estender a experiência para o dia a dia.

O terceiro é a conexão com a estratégia do negócio. Algumas demandas que recebemos visam trazer este elemento do teambuilding entrelaçado a um momento de planejamento estratégico/tático do negócio ou área. É possível, sim, conciliar esses dois objetivos dentro do desenho de uma experiência, aumentando o engajamento do time envolvido nessa construção, com frames que orientam as discussões e construção dos planos.

Aqui na Movidaria Aprendizagem Corporativa, tratamos o teambuilding como um momento rico, nobre e que deve deixar marcas positivas naqueles que fazem parte. O aprendizado que um time coeso e de alto desempenho deixa nas pessoas, com uma convivência respeitosa e madura, dura por muitos anos. E o teambuilding pode ser o estalo que acende este desejo nos líderes e seus times.

Leonardo Zagotta

É CEO e Gerente de Negócios na Movidaria. Casado com a Fabiana e pai da Lulu e do Gab, preenche suas horas vagas com pedaladas, vinhos e boas conversas.

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